Num canto o incesto hábil
Anda à volta da virgindade primaveril
Num canto o céu absorto
Com picos do tumulto deixa bolas brancas
Num canto o mais claro de todos os olhos
Esperam-se os peixes da angústia
Num canto o veículo de verdura do verão
Para sempre inerte e glorioso
No vislumbre da juventude
Das lâmpadas que ficaram acesas
A primeira mostra os seios que matam os insectos vermelhos
Tradução: Fernando Oliveira
Este poema provém do tema ‘ Repetições ‘ de Paul Eluard
- 1921 -
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